Dependência química: drogas

A dependência química é um transtorno causado por uso de drogas.

Esse transtorno é acompanhado de alguns sintomas como compulsão, necessidade de doses crescentes, falta de controle, abandono de outras atividade para manter o uso, mesmo com prejuízos sociais e financeiros e síndrome de abstinência.

O período mais comum para início do consumo é durante a adolescência e início da vida adulta, pois é quando os jovens muitas vezes "experimentam" ou passam a consumir "sob controle" para poder fazer parte de um grupo. Mas as pessoas podem começar em qualquer idade, principalmente por desejarem buscar novas fontes de prazer.


As drogas provocam uma ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso, compulsivamente. Com isso, todas as fontes naturais de prazer perdem seu significado e o dependente químico só interessa pelo prazer imediato propiciado pela droga, mesmo que isso comprometa e ameace a vida do usuário.

A dependência é fruto de um mecanismo de interação entre o farmacológico e o psicológico e varia de pessoa para pessoa. Não existem drogas leves e é uma ilusão acreditar que se pode consumir drogas sob controle e que é possível parar quando quiser. A droga perverte o repertório de busca de prazer e prejudica o juízo ético e moral da pessoa. O dependente químico tem dificuldades em se firmar no emprego, concluir um curso, conviver em família ou até mesmo fazer planos para o futuro. Seus relacionamentos são conflituosos e há maior incidência de comportamento violento e envolvimento em situações de risco. Além disso, os dependentes químicos podem sofrer, dependendo da droga consumida, de déficits cognitivos, lesão pulmonar, cirrose, demência, câncer, entre outras doenças.

A melhor forma de prevenção é não experimentar, e não existe cura para a dependência química, ou seja, há somente o controle da doença, com tratamento multidisciplinar, envolvendo médico psiquiatra, psicólogo e outros profissionais dependendo de cada caso. O apoio familiar é fundamental no processo de tratamento e a família precisa se envolver e incentivar o doente na busca pela abstinência, entendendo que esse caminho é difícil e as recaídas são comuns nesse processo.


Não hesite em procurar ajuda! Lembre-se: as drogas não escolhem cor, sexo, grau de instrução ou status sócio-econômico.

Raquel Berg - Psicóloga Clínica
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